Segundo psicólogo de Harvard o TDAH é uma mentira

O psicólogo em questão é  Jerome Kagan, que ensina em uma das universidades mais respeitadas do mundo. Ele também se notabilizou no campo da psicologia ao ser listado no posto 22 entre os psicólogos mais minentes do século 20, uma colocação à frente de Carl Jung, famoso psiquiatra suíço e psicanalista, que está no posto 23. Dito isso vamos aos fatos.

Recentemente, ele fez uma afirmação bastante ousada dizendo que o TDAH não é uma condição real. Com seu currículo e experiência em mente, acho que podemos assumir que ele sabe do que está falando, ou pelo menos devemos nos informar mais sobre o assunto e ouvir outras opiniões.

Sua declaração chocante eventualmente logo ganhou o estado de ebulição com reações favoráveis e contrárias, Kagan asseverou que o TDAH, Transtorno do déficit de atenção com hiperatividade, é falso, e ele não foi o únicoSegundo o estudioso:

“O TDAH é uma invenção. Toda criança que não está indo bem na escola é enviada a um pediatra, que logo diagnostica: ‘É TDAH; toma aqui a Ritalina‘. Na verdade, 90% dessas 5,4 milhões de crianças (diagnosticadas com TDAH) não têm um metabolismo anormal de dopamina. O problema é que, se um medicamento estiver disponível para os médicos, eles farão o diagnóstico correspondente.

Os médicos, disse Kagan, se beneficiam financeiramente por endossar e prescrever certas marcas de medicamentos. Isso, claro, pode ser um problema, pois alguns profissionais médicos têm a tendência de “super-diagnosticar” com a intenção de aumentar seus ganhos. Kagan denomina isso como uma prática imoral.

professor de Harvard também acusou as empresas farmacêuticas de ter uma enorme influência na política. Algumas empresas, segundo ele, chegam a gastar bilhões de dólares todos os anos para garantir que os políticos cooperem com suas demandas.

Além disso, Kagan compartilhou que psicólogos, psiquiatras e aqueles que conduzem estudos relacionados ao TDAH e outras condições também fazem fortunas. Naturalmente, os comentários de Kagan arquearam muitas sobrancelhas e despertaram a polêmica. Muitos psicólogos e profissionais médicos expressaram não concordância com suas declarações, mas refutá-lo se tornou um verdadeiro desafio para eles.

 “Entre as crianças e adolescentes de 12 a 19 anos, 40% podem ser categorizados como ansiosos ou deprimidos. Mas se você observar de perto e perguntar quantos deles estão gravemente enfrentando problemas por causa disso, o número encolhe para 8%.”, disse Kagan.

E se por acaso alguém achar, com certa razão, que a mera possibilidade de dar algum crédito a Jerome Kagan como um Argumentum ad verecundiam, devemos lembrar que o próprio psiquiatra, que na década de 1960 estabeleceu o TDAH, Leon Eisenberg, disse em entrevista ao diário Der Spiegel, pouco antes de sua morte, que o diagnóstico do distúrbio é supraestimado e que o TDAH é “um exemplo de doença fictícia.

Evidentemente que você não deve de repente suspender a medicação de seu filho, mas, em posse dessas informações, poderia sim buscar uma nova opinião médica com um profissional de saúde, diferente daquele que receitou o fármaco, para ver se realmente é necessário mesmo. Se ele disser que não, aí sim cesse o tratamento e deixe o pequeno colocar toda esta energia para fora!

Fonte: https://www.mdig.com.br/index.php?itemid=42400

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